segunda-feira, 15 de junho de 2009

AMAMENTAÇÃO: EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS E AÇÕES PARA INCENTIVAR SUA PRÁTICA

A amamentação tem diversos benefícios como, proteção do bebê contra doenças crônicas tais como: obesidade, diabetes mellitus tipo I, doença de Crohn e linfoma. Contém leucócitos e outros fatores de proteção – lisozimas, lactoferrina, imunoglobulinas. Faz com que a mãe libere ocitocina. Esse hormônio reduz a ansiedade materna, aumenta sua tranqüilidade. Morrem a cada ano mais de dez milhões de crianças no mundo. A maioria delas de causas passíveis de prevenção, tais como diarréia, pneumonia e distúrbios neonatais. A amamentação exclusiva protege as crianças pequenas de evoluírem para quadros mais graves de infecção respiratória.
A mulher que amamenta tem o retorno ao peso mais precocemente. Apresenta menos sangramento uterino pós-parto (sendo assim menos anemia).
Existe um Código Internacional que tem como principal objetivo colaborar para o fornecimento de nutrição segura e apropriada aos lactentes. O Código aplica-se aos substitutos do leite materno, sejam eles fórmulas, leites ou alimentos complementares, a mamadeiras e bicos. Existem benefícios trabalhistas que asseguram direitos das mães. A participação da mulher-mãe tem aumentado no mercado de trabalho, e em quase todos os países do mundo o reconhecem, promovendo aquelas formalmente empregadas de benefícios trabalhistas. Mas são as mulheres no mercado informal, sem benefícios, a maior preocupação das autoridades de saúde. Desde 2001 se recomenda aos países que a licença-maternidade seja de 14 semanas, que ocorra pausas remuneradas para amamentação durante o trabalho, e que as empregadas informais também tenham o direito a benefícios.
Conhecimentos acumulados sobre a importância de amamentar, nos primeiros seis meses e seguir amamentando após a introdução de outros alimentos são sempre muito enfocados por campanhas do governo para que a população possa ser conscientizada dos benefícios tanta para mãe é principalmente o bebê.

__________
Alunas:
Crislayne Barbosa 191.462
Michele Kelly Bacchi 191.472
Sandra Coelho 191.475

Silmara Souza 191.466
A Transição Epidemiológica e Nutricional

A transição nutricional é caracterizada pela ocorrência de formas graves de carências globais ou especificas, e passando a predominar as DCNT. Entram também, neste estágio, o nanismo nutricional, a idiotia iodopriva, as seqüelas esqueléticas de deficiências vitamínicas e minerais e as anemias, ressaltando a associação destas carências nutricionais com as doenças infecciosas e parasitárias. Podemos afirmar que a redução ou desaparecimento das formas graves de desnutrição energético-protéica constitui o indicativo epidemiológico do processo de transição em seu estágio inicial.
Na transição propriamente dita, ocorreu diminuição na ocorrência de endemias e manifestações epidêmicas das carências nutricionais, desapareceram os casos de Desnutrição Energético-Protéica, de carência de iodo e de hipovitaminose A. reduziu a incidência de BPN, ocorreu diminuição marcante da mortalidade infantil em especial por doenças infecciosas. Com a queda da mortalidade e da natalidade, prolongou-se a expectativa de vida.
O terceiro estágio seria representado pela correção do ‘déficit’ estrutural resgatando-se o potencial genético do crescimento humano. Evidencia-se uma outra característica desta época: a instalação do sobre/peso/obesidade. Esta etapa da transição nutricional corresponde à construção de um conjunto de co-morbidades reunidas em torno de fatores comuns de risco: o diabetes mellitus, principalmente do tipo 2, as doenças cardio e cerebrovasculares e alguns tipos importantes de neoplasias, como o câncer de mama, da próstata, do cólon e do reto e doenças osteoarticulares. Estima-se que as DCNT poderiam ser reduzidas com a prática da alimentação e estilo de vida saudáveis, como a ingestão diária de 450 a 700g de frutas, verduras e legumes, redução do consumo de sal, de gorduras animais, ácidos graxos na forma trans, de açucares industrializados e de excedente calórico da dieta, alem da promoção de hábitos saudáveis como o controle do tabagismo, do alcoolismo e do sedentarismo.
As formas graves e clássicas de desnutrição infantil, praticamente desapareceram em quase todas as regiões do Brasil. Nas décadas de 60 e 70 do ultimo século, esses quadros eram ainda freqüentes, principalmente no Nordeste e no Centro-Norte do Brasil, em que até 80% das internações pediátricas eram de portadores de desnutrição grave. Já na década de 90, era muito difícil de encontrar crianças hospitalizadas com desnutrição. No ano de 2003, a taxa de internações por desnutrição na rede de hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) era de 3,08%, caindo para 2,41% em 2004 e para 1,86% em 2005.
Nos últimos anos, a incidência do BPN, que esta diretamente relacionado as inadequadas condições nutricionais e do estado de saúde das mães no decurso da gravidez, reduziu-se pela metade. Entre 1970 e 1980, a ocorrência de BPN prevalecia nas regiões pobres (Norte e Nordeste), atingindo aproximadamente 12% dos nascidos vivos. No entanto, no final da década de 1990, registrou-se uma surpreendente alteração no quadro geográfico do evento, que passou a ser prevalente nos espaços mais desenvolvidos do Sudeste e Sul, às custas, principalmente, de um aumento da prematuridade. Essa mudança inesperada representa um dos aspectos mais instigantes da transição epidemiológica e nutricional do pais.
A propósito, um estudo realizado no período de dez anos no município de Olinda, PE, revela que a incidência de BPN apresentou redução de 47%, entre 1991 e 2002, ao mesmo tempo em que os casos de prematuridade tiveram uma elevação na sua ocorrência, quase 80%. Seria essa duplicidade de tendências que estaria ocorrendo no bloco Sul-Sudeste? Seria o primeiro registro de um novo comportamento epidemiológico, com marcantes implicações na saúde e nutrição das crianças brasileiras, considerando que a cidade de Olinda se identificaria mais com as populações meridionais do Brasil mais desenvolvido do que as regiões Norte e Nordeste?
___________
Alunos:
Paula 191.479
Tamara 191.481
Thais 191.485
Luiz 191.469

domingo, 14 de junho de 2009

SÍNDROME METABÓLICA

Síndrome metabólica é a designação atribuída a um conjunto de fatores de risco ou valores analíticos que condicionam um grande aumento do risco de desenvolver doenças cardiovasculares e/ou Diabetes Mellitus tipo II. As causas do desenvolvimento da síndrome metabólica são complexas e não se encontram ainda completamente esclarecidas. Um rastreio dos fatores iniciais numa grande proporção dos doentes aponta para que uma dieta desequilibrada, aliada a um estilo de vida sedentário, sejam os principais fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome.
Todos os “sintomas” encontram-se estritamente relacionados. Uma má dieta e o sedentarismo freqüentemente levam, por um lado, a um aumento dos níveis de colesterol que se deposita na parede dos vasos, uma condição designada aterosclerose; e por outro a obesidade. A obesidade encontra-se intimamente relacionada com um aumento da resistência periférica à insulina, que leva a hiperglicemia e pode evoluir para diabetes tipo 2, além de aumentar o nível de triglicerídeos e de colesterol em circulação. A hiperglicemia, e outras alterações típicas da diabetes vão causar dano adicional à parede das artérias e veias, potenciando a aterosclerose na crescente obstrução dos vasos, que irá condicionar um aumento da pressão sanguínea (hipertensão) ou um agravamento desta.
Vários outros mecanismos encontram-se também envolvidos neste processo complexo, que embora possa evoluir de formas diversas, condiciona sempre um aumento do risco de doença cardiovascular, como enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral, além de várias outras complicações, como insuficiência renal, cataratas, entre outras.
DIAGNÓSTICO
Vários critérios foram criados para fazer o diagnóstico de síndrome metabólica. Em 2005, a American Heart Asociation e o National Heart, Lung andBloodlnstitute fizeram uma revisão de anteriores critérios’121. Estabelece-se o diagnóstico de síndrome metabólica quando o doente tem em conjunto 3 ou mais dos seguintes critérios:
• Perímetro abdominal aumentado:
- Homem Igual ou superior a 102 cm / 40 polegadas
- Mulher Igual ou superior a 88 cm / 35 polegadas
• Trigliceridémia elevada: Igual ou superior a 150 mg/dL (ou a utilização de fármacos para o controlo)
• Colesterol HDL (“bom”) diminuido (ou a utilização de fármacos para a sua elevação):
o Homem Inferior ou igual a 40 mg/dL
o Mulher - Inferior ou igual a 50 mg/dL
• Pressão arterial elevada: Igual ou superior a 130/85 mniHg (ou a utilização de fármacos para o seu tratamento)
• Elevação da glicose em jejum: Igual ou superior a 100 mg/dL (5.6 mmol!L) (ou a utilização de fármacos para o tratamento da hiperglicémia).
TRATAMENTO
O principal e mais eficaz “tratamento” para a síndrome metabólica e complicações associadas passa por uma importante mudança nos hábitos de vida, nomeadamente uma alimentação mais saudável e prática de exercício fisico regular com perda do excesso de peso, e deixar de fumar. Tratamento farmacológico pode ser necessário para controlar a hipertensão e os níveis de colesterol, sendo também corrente a utilização de ácido acetilsalicílico para evitar o risco de coagulação e trombose.
Alunos:
CLÁUDIA - RGM: 191.483
MAURICÉIA - RGM: 191.480
SIDNEY - RGM: 191.482

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Epidemiologia da Hipovitaminose A e Xeroftalmia

Hipovitaminose A - carência de vitamina A que causa a Xeroftalmia.
Problema considerado de saúde pública, que afeta principalmente crianças na idade pré-escolar e gestantes. Deficiência que está associada a países de terceiro mundo, ocorrendo principalmente entre a população mais pobre, onde a escassez de alimentos é constante. As manifestações da doença afeta o sistema visual acometendo a retina, a conjuntiva e a córnea, levando a cegueira noturna e em casos mais graves a cegueira total.
O tratamento é feito com altas doses de vitamina A, quando coexistem a desnutrição energético-proteica e a hipovitaminose A.






Maria Aparecida 191463
Margit Márcia 191465
Tamiris 191484
Vaneska 191461